Publicações Nacionais 1981 a 1983

Publicações Nacionais 1981 a 1988

 

Maria da Paz recebeu um convite para dois meses de shows na Suíça e não voltou mais…
05/10/1988 11h45

Ela foge da fórmula habitual na escolha do repertório, dando preferência a ritmos pouco divulgados, como baião, xote, maracatu e frevo. Mas lhes dá um tratamento elaborado, que surpreende os europeus. “Minhas composições falam do homem do campo, da seca, mas também do amor, da saudade.”
Autor: Revista Visão nº 40
Fonte: Revista Visão/SP

Maria da Paz – Nossa cantora na Suíça 17/09/1988 11h44

A cantora e compositora pernambucana está de volta, mas apenas para matar a saudade dos amigos. Nesta rápida passagem pelo Brasil, ela aproveita para divulgar “Clareia” seu mais recente LP gravado na Suiça. Para este trabalho, Maria da Paz contou com dois suiços: a percussionista Jocelyne Aymon e o arranjador Philippe Adamir. Para este disco, Maria da Paz reuniu uma mistura de ritmos que incluem milonga, xote, baião e algumas músicas românticas. ” Como nordestina que eu sou, tento levar as raízes da música brasileira para o mundo. Nesse ponto obtive muita receptividade na Suiça e isso me estimulou a continuar meu trabalho fora do Brasil “. Maria da Paz resolveu se estabelecer na cidadezinha suiça de Bex e divulgar a música brasileira. A melhor maneira que encontrou para realizar essa tarefa, além de cantar, foi criar um programa de rádio. Ao lado de Jocelyne Aymon, Maria da Paz libera todos os domingos pelas ondas sonoras da Rádio Chablais de Monthey, duas horas de música popular brasileira e latina durante o programa “Samba Latina”. Além de cantora e compositora Maria da Paz tem atuado como produtora de seus discos, o que segundo ela, tem trazido muita satisfação profissional…
Autor: Folha da Tarde/SP
Fonte: Folha da Tarde/SP Show

Da Paz (Texto Integral) 23/03/1986 11h42
Tem gente que não dá valor à amizade e não considera quem, em alguma época de sua vida, lhe tenha sido de alguma utilidade. Para alguns, amigos são coisas descartáveis ou sem valor, que se trocam por outros na medida em que deixam de ser úteis. Eu não. Talvez por isso mesmo eu tenha um variedade muito grande de amigos, muitos deles inimigos entre sí, pois amigo para mim é quem me considera pelo que eu sou como criatura humana e não pela minha atividade profissional. Vivendo numa profissão propícia à confusão entre sinceridade e interesses amadureci o suficiente para diferenciar uma coisa da outra. Também tenho – e quem não os tem ? – inimigos, em grande parte gratuitos e aos quais – já que não tenho índole para o ódio – dedico a mais santa indiferença. Mas os amigos existem e posso dizer – com certo orgulho – em todas as partes. Minha recíproca à amizade tem sido, sempre, a lealdade e a sinceridade. Amigo tem a obrigação de ser franco, justo, aberto. Amigo tem o dever de ser leal. Quem trai um amigo comete uma indignidade irreparável e é preferível, sempre, o sincero inimigo ao falso amigo. Agora mesmo tomo conhecimento da presença, na Suiça, de uma cantora cujo potencial artístico, o Brasil não soube valorizar devidamente: Maria da Paz. De incrível talento como cantora e compositora Maria da Paz – após dois LPs bem produzidos mas mal divulgados pela Copacabana, e cantar bastante pelos bares da vida – resolveu buscar na Europa o sucesso que lhe faltou no Brasil. ” Pois é – diz-me ela – já não estou mais na “terrinha”. Tentei outras terras e por fim, estou na Suiça onde tenho realizado o trabalho que tentei em vão no Brasil. Estou muito bem. Os shows são muitos, a aceitação do público até emociona. Vou ficar aqui o tempo que for preciso. Não penso em voltar tão cedo. Quero plantar onde a terra é fértil e os frutos doces. Para mostrar que não está blefando (e nem precisaria, pois é uma artista e uma criatura humana muito séria) Maria da Paz encaminha-me recortes de publicações suiças onde seu nome é apresentação de destaque. É aquela velha história de santo da casa não fazer milagre… Talvez quando ela voltar (se voltar) encontre portas mais abertas e ouvidos mais sensíveis e um trabalho profissionalmente sério. Quem é capaz de agradar a um público musicalmente tão evoluido como o suiço só não faz sucesso no seu próprio país porque, infelizmente, a máquina promocional é manipulada tendo em vista, apenas, a comercialização fácil. O talento, quando é demais, perturba, incomoda, agride e tira a paz de quem vive em grandeza e pensa pequeno.
(Texto Integral)

Autor: Jarbas Cunha
Fonte: Diário de Ribeirão Preto/SP

Quando conheci Maria da Paz … 18/07/1984 11h57
Quando conheci Maria da Paz…
… < há uns 3 anos mais ou menos (quando do lançamento de seu “LP Pássaro carente”, durante dois shows especiais no “Gente Nossa”) ela era apontada como uma das maiores promessas da Música Popular. Não havia quem a ouvisse cantar sem manifestar entusiasmo. O João Schmidt, proprietário daquela casa noturna, dizia para quem quisesse ouvir: era a melhor cantora que até então, havia pisado o seu palco (e olhem que por lá passaram Angela Maria, Elisete Cardoso e tantas outras do denominado primeiro time de ontem e hoje). O primeiro LP, apesar de tudo, não aconteceu. O segundo também não. Mesmo podendo ser colocada entre as 5 melhores cantoras de Brasil (tanto pela voz como pela personalidade) Maria da Paz é pouquíssimo conhecida…. O talento puro sem amparo e sem máquina, dificilmente triunfa, por maior que seja a sua potencialidade. “Gente com potencial – diz ela, realista – tem até demais”. Concordei em parte: um potencial como o dela entretanto, é uma raridade. O que há demais, infelizmente, é mediocridade travestida…>

Autor: Jarbas Cunha
Fonte: Diário de Ribeirão Preto/SP

Maria da Paz – Romântica, talentosa. 10/06/1983 11h39

Chega com um segundo LP, intitulado simplesmente “Maria da Paz” que, para ela, tem tudo para agradar. Além de composições de autores conhecidos com Ivan Lins, Paulinho Tapajós, Antônio Adolfo, Macalé e Capinam, Maria da Paz gravou composições suas: Metade e Amor. A presença de arranjadores como Lincoln Olivetti e Gilson Peranzzetta deu um clima todo especial ao disco…
Autor: Sétimo Céu – RJ
Fonte: Sétimo Céu – RJ

Maria da Paz – A cada disco uma excelente interpretação. 08/04/1983 11h37

Da safra de novas cantoras, ocorrida de 81 para cá, uma despontou muito bem, com o primeiro LP, lançado pela Copacabana: Maria da Paz, com “Pássaro Carente”, surgiu com uma forte personalidade musical num surpreendente disco, que não teve a repercussão merecida. Em seu segundo LP lançado pela Copacabana, simplesmente “Maria da Paz ” apresenta um trabalho muito bem realizado e de bom gosto, dando à intérprete a possibilidade de mostrar todo seu indiscutível talento. Neste LP, essa grande cantora e compositora cheia de luz e garra, se mostra por inteira, interpretando cada música de uma forma pessoal, numa entrega total…
Autor: Belo Horizonte/MG
Fonte: Belo Horizonte/MG

Simples e forte. Assim é o disco de Maria da Paz. 10/09/1981 11h36

Pássaro Carente, o 1º LP de Maria da Paz é um disco simples e forte, quase uma síntese de todas as influências e dificuldades que esta jovem cantora enfrentou desde que deixou Afogados da Ingazeira e veio morar em São Paulo… “Súplica Cearense” de Gordurinha, na voz de Maria da Paz ficou bonita demais…
Autor: Fonograma/SP
Fonte: Fonograma/SP

Maria da Paz – Essa mulher de timbre maravilhoso tinha que aparecer agora… 24/05/1981 11h34

Muito na sua, ela interpreta com muita classe e savoir-faire, canções já conhecidíssimas, mas que com ela, não podem mais ser ouvidas na voz de outros. Na verdade, a gente fica cá cismando onde andava essa mulher cantante maior de nosso cancioneiro. Porque só agora é que ela comparece para nos brindar com suas interpretações magníficas? Pássaro Carente…
Autor: City News de Campinas/SP
Fonte: City News de Campinas/SP

Maria da Paz – Um nome novo no disco “Pássaro Carente” 10/05/1981 11h33
Sua voz é quente, emociona em todas as faixas e na recriação brilhante de Súplica Cearense…

Autor: Jornal do Rádio e TV
Fonte: Jornal do Rádio e TV

Maria Dapaz

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